Os escritórios de advocacia estão sendo convocados para assessorar juridicamente clientes corporativos que querem navegar no processo de gestão de reputação nas atividades ambiental, social e de governança em seus negócios.
Há algum tempo, o ESG (environmental, social and corporate governance) vem sendo considerado parte de um programa de gestão de risco que avalia estes fatores capazes de impactar o ambiente empresarial.
Do ponto de vista comercial, é uma oportunidade que as empresas têm de liderarem mudanças para um crescimento sustentável, sendo também uma porta que se abre para a nova advocacia, a quem cabe mitigar riscos e ajudar o cliente na tomada de decisões eficazes, entendendo as pressões e as expectativas em torno das práticas ESG, bem como a evolução dos requisitos e obrigações legais e regulamentares sobre essas práticas.
Com essa perspectiva, o Nelson Wilians Advogados buscou desenvolver uma equipe capaz de auxiliar empresas no movimento de transição e transformação. Os conceitos que integram o ESG devem ser incorporados à estratégia de negócios responsáveis.
“As empresas estão cada vez mais conscientes de que deixar de tratar dessas questões pode ser prejudicial a seus negócios, tanto financeiramente quanto em termos de reputação”, ressalta Nelson Wilians, presidente do NWADV. “A transição envolve um trabalho em conjunto na busca de soluções dentro das complexidades do ESG, que prioriza oportunidades e ações certas nas áreas onde as empresas estão mais expostas”.
O ESG representa não apenas uma forma de posicionamento perante o mercado em que a empresa atua e seus consumidores, mas um dos fatores de avaliação por investidores, especialmente em relação à imagem e ao risco financeiro decorrente de suas práticas. “As métricas de divulgação das empresas já estão sendo avaliadas por diversos terminais e usadas como pilares para a condução dos investimentos”, acrescenta Fernando Cavalcanti, vice-presidente do NWADV e do NW Group.
Para Nelson Wilians, o escritório precisa estar em uma posição de colaboração e parceria com clientes, governos e formuladores de políticas públicas. “É preciso entender que o ESG não é mais um problema a ser resolvido, mas é, sobretudo, uma solução mais limpa, eficiente e menos desperdiçadora, que deve ser integrada em todas as funções do negócio”, finaliza Nelson Wilians.