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Instituto leva projeto sobre direito das mulheres a comunidades amazônicas

Compartilhando Direito engaja profissionais voluntários do Nelson Wilians Advogados

17 de setembro de 2021

Desde 2018, o projeto Compartilhando Direito engaja profissionais voluntários do Nelson Wilians Advogados para prestarem serviços em Organizações da Sociedade Civil parceiras do INW. O voluntariado social é uma forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável das organizações sociais e da sociedade. Por isso, os profissionais voluntários constroem os conteúdos e oferecem de forma gratuita às entidades e seus públicos.

Durante vários dias, os voluntários estiveram com as comunidades Ribeirinha de Tumbira, Aldeia Três Unidos, Monte das Oliveiras, Alfredo Nascimento, Colônia Antônio Aleixo e Redenção.

Em Tumbira, localizada a 1h10 de barco de Manaus, Três Unidos, a 1h30 de Manaus, e no bairro Redenção, os encontros aconteceram em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), uma organização social que auxilia as comunidades locais a se desenvolverem e terem acesso aos direitos humanos fundamentais.

Já com as demais comunidades da cidade de Manaus, os encontros aconteceram em parceria com o Instituto Tchibum, Instituto Ágape e Coletivo Soul do Monte. Uma das comunidades que chamou a atenção dos voluntários do projeto Compartilhando Direito foi a de palafitas Alfredo Nascimento. “As mulheres vivem em situação de pobreza e negligências de direitos”, conta William Ruiz, gerente do Instituto Nelson Wilians. “Os voluntários perceberam a importância de levar conhecimento para mitigar as desigualdades sociais e garantir o exercício da cidadania.”

Outro encontro foi com mulheres indígenas, da Aldeia Três Unidos, do Povo Kambeba. “Os depoimentos que ouvimos vão ao encontro do que esperamos com o Compartilhando Direito. A comunidade está se organizando para a elaboração de um projeto para fortalecer os direitos das mulheres indígenas e a formação dos jovens das aldeias”, conta Ruiz.

Os voluntários do INW também foram à comunidade Redenção, em Manaus. “No projeto Reusa conversamos com 12 mulheres, entre 30 e 60 anos, que são artesãs. Essa é uma comunidade com altos índices de violência e negligências de direitos, mas o projeto tem contribuído para a transformação local, por meio da geração de renda, no cuidado com os igarapés e no fortalecimento dos direitos das mulheres”, ressalta o gerente do Instituto Nelson Wilians.

Essa foi a primeira vez que o INW chegou ao Amazonas. “É o início de um trabalho que pretendemos aprofundar e expandir para outras comunidades”, finaliza Ruiz.

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