Notícias

Home office segue em alta nos escritórios

Advogados não veem motivos para apressar volta

24 de setembro de 2020

Com a pandemia da Covid-19, escritórios de advocacia passaram a adotar cada vez mais o home office. Em entrevista ao Migalhas, profissionais falaram que o modelo de trabalho segue em alta.

O escritório Rocha, Marinho E Sales Advogados, com sede em Fortaleza (CE), possui mais de mil profissionais trabalhando em home office desde o início da pandemia. A banca só pretende retomar as suas atividades presenciais depois de fevereiro de 2021, caso haja uma vacina disponível.

A advogada Bárbara Gondim da Rocha, head de Gestão do Conhecimento e Inovação do escritório, ressaltou que o escritório tem investido em tecnologia, gestão do conhecimento e inovação ao longo dos anos e, portanto, possui a estrutura adequada para manter as atividades normais.

No Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados, apenas os sócios coordenadores retornaram em meados de junho. Estão seguindo os protocolos do governo do Estado de SP e sugestões do Cesa – Centro de Estudos das Sociedades de Advogados e da OAB paulista.

“Após erros e acertos nos dias iniciais de abertura, analisaremos se o escritório reabrirá por completo ou se manteremos os demais profissionais em home office”, explica o advogado José Ricardo dos Santos Luz Junior, gerente institucional da banca.

Já o Nelson Wilians & Advogados Associados, escritório com filiais em todos os Estados do país, não tem data para retornar. As operações continuam intensamente em home office.

A advogada Ariane Rodrigues Vanço, sócia do escritório, assegurou que não há pressa de voltar e lembrou que como as aulas escolares seguem suspensas, muitos pais e mães se veem impedidos de retornarem presencialmente.

Notícias Relacionadas

Notícias

Jogo para celular reacende debate sobre práticas antitruste

Disputa envolve Apple, Google e desenvolvedora de aplicativo

Notícias

Herdeiro não precisa justificar ação autônoma de prestação de contas em inventário

Terceira Turma do STJ negou provimento ao recurso especial de uma inventariante