Notícias

Fechamento de lojas e shoppings desafia comerciantes

Férias coletivas e licença remunerada são opções para empregadores

20 de março de 2020

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), determinou o fechamento de lojas na cidade para conter o avanço do coronavírus. Apenas farmácias, supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes e postos de combustível devem ficar abertos. Anteriormente, o governador do estado, João Doria, já tinha recomendado o fechamento de todos os shoppings centers da Grande São Paulo.

Neste contexto, vendedores e empreendedores devem ser os mais prejudicados. Na quarta (18), o governo anunciou uma flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com diminuição de salários e jornada. Essas mudanças, porém, ainda dependem do Congresso.

Ao portal da revista Pequenas Empresas & Grande Negócios, Karen Badaró Viero, do escritório Chiarottino e Nicoletti Advogados, afirmou que uma saída para os empregadores é aplicar férias coletivas ou licença remunerada. A CLT, porém, prevê que os trabalhadores devem ser avisados com, no mínimo, dez dias de antecedência. A MP do governo propõe reduzir esse prazo para 48 horas.

Na licença remunerada, o empregado fica em casa e a única verba que pode ser descontada é o vale-transporte. “Entretanto, se essa licença ultrapassar 30 dias ou mais, o colaborador perde o direito a férias e iniciará um novo período aquisitivo, após o retorno ao trabalho. Ainda, poderá a empresa, nesta hipótese, exigir que o colaborador trabalhe por até 45 dias, por duas horas a mais por dia, sem pagamento de hora extraordinária (art. 61, §3º da CLT)”, explicou Karen.

Notícias Relacionadas

Notícias

Em livro, juíza reflete sobre trabalho doméstico e desigualdades

Obra parte da análise de tragédia para compreender as estruturas sociais do país

Notícias

FGV Direito Rio lança pesquisa sobre segurança pública

Evento será realizado na sede da escola, no Rio, com transmissão ao vivo pelo YouTube