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Doação de vacinas pelos EUA pode estimular outros países

América Central e América do Sul receberão 6 milhões de imunizantes

7 de junho de 2021

Os Estados Unidos anunciaram na última quinta-feira (3) a doação de 25 milhões de vacinas contra a covid-19 a dezenas de países. Trata-se do primeiro lote de cerca de 80 milhões de imunizantes que os EUA se comprometeram a entregar a diversas regiões do mundo até o fim de junho. Desse primeiro lote, cerca de 19 milhões de doses serão gerenciadas pela aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), criada com o preceito de difusão justa e igualitária das vacinas contra a covid-19.

Entre as regiões para as quais serão enviadas doses via Covax estão a América Central e a América do Sul, que juntas receberão 6 milhões de vacinas. Essa fatia precisará ser distribuída para 15 países, incluindo o Brasil, que juntos têm uma população que ultrapassa 400 milhões de pessoas. A quantidade de imunizante que será distribuída a cada país ainda não foi detalhada.

À BBC, a professora de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a advogada Maristela Basso, avaliou que a ação dos EUA em repassar as doses pode servir de estímulo para outras nações com excedentes e também podem estimular novos auxílios a países como o Brasil.

“É um passo importante dos Estados Unidos. Eles compraram em grande quantidade e, então, agora colaboram com o mundo. Diferentemente de um governo mais centralizado, voltado para si, esse é um movimento de multilateralismo, de aproximação com outros países”, disse.

“Oitenta milhões de vacinas é uma grande quantidade, mas se olhar para a quantidade dos países que precisam de imunizantes no mundo, é como um passarinho em um incêndio. Mas é importante, porque talvez sirva de estímulo para outros países, como os europeus, que podem ter vacina de sobra”, complementou.

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