Tradicional data comercial, a Black Friday está marcada para o próximo dia 27. As vendas, ainda mais em tempos de pandemia, ocorrem principalmente pela internet. Com isso, o consumidor deve ficar atento às tentativas de golpe.
Segundo números da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), no ano passado foram registradas 2.360 reclamações na data, sendo o principal problema relatado a não entrega ou demora na entrega, com 988 queixas.
Ao portal Suno Notícias, a advogada Fernanda Zucare, especialista em Consumidor e Saúde, deu dicas para evitar cair em fraudes. Segundo ela, é preciso fugir do ímpeto consumista. Para isso, é interessante a pessoa “fazer uma lista de compras daquilo que ela realmente esteja precisando”. Dessa maneira, fica mais fácil se organizar, disse.
Zucare também chamou a atenção para a quantidade de emails e links no período da Black Friday. Qualquer clique em falso “pode abrir a possibilidade de vírus” ou práticas como phishing, um golpe usado para obter informações pessoais e confidenciais da vítima.
Além disso, a advogada salientou que é necessário sempre desconfiar, de pagamentos em contas de pessoas físicas até descontos extraordinários com um frete desproporcional. Em relação a garantias e devoluções, Zucare lembra que o cliente tem um prazo de sete dias para exercer seu direito de arrependimento em compras feitas fora do estabelecimento físico e, com isso, trocar o produto ou cancelar a transação.