No primeiro debate do 2º turno, neste domingo (16), o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que não pretendem ampliar o número de ministros no Supremo Tribunal Federal (STF), caso eleitos.
Eles foram questionados por jornalistas sobre a possibilidade de aumentar o número de ministros de 11 para 15. PEC sobre o tema voltou a ganhar força no Congresso nos últimos meses.
O petista disse que o aumento de cadeiras foi uma estratégia da ditadura para tentar controlar o tribunal. “Estou convencido de que mexer na Suprema Corte para botar amigo é um atraso, um retrocesso”.
Lula defendeu que os ministros do STF devem ser escolhidos por critérios técnicos, por “currículo” e “biografia”, não por afinidade com o presidente.
Bolsonaro recentemente chegou a dizer que avaliaria a proposta de aumento do número de ministros “depois das eleições”, dependendo da “temperatura” na Corte, mas depois voltou atrás.
No debate deste domingo, disse que “da minha parte, está feito o compromisso” de não aumentar o número de ministros, ressaltando que nunca estudou a possibilidade “com profundidade”.
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