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Pondé faz palestra para colaboradores do Leite Tosto e Barros

Evento fez parte do Setembro Amarelo e das comemorações de 30 anos do escritório

No último dia 30, o Leite Tosto e Barros Advogados teve uma palestra especial do filósofo Luiz Felipe Pondé para sócios e colaboradores, no formato virtual. O encontro fez parte das celebrações dos 30 anos da banca e das ações do Setembro Amarelo, mês de cuidados com a saúde mental. A mediação foi do advogado Ricardo Tosto, sócio e um dos fundadores do escritório.

Em sua apresentação, o professor discutiu temas importantes abordados em seu livro “Você é ansioso? Reflexões contra o medo”. Ele levantou questões como ansiedade e reflexões contra o medo. Pondé é filósofo, escritor, diretor do laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP, professor da FAAP e colunista da Folha de S.Paulo.

Nesse momento conturbado da pandemia, cenas como esquecer a máscara, espirrar ao lado do colega e entrar no mesmo elevador acabam causando ansiedade e medo nas pessoas, que se tornam chorosas e ficam irritadas com mais facilidade. E surge o questionamento: o que pode ser feito para melhorar as relações e passar esse período tão conturbado?

Segundo Pondé, essa ansiedade que as pessoas estão sentindo hoje só vai começar a voltar nos níveis normais em que puderem parar de usar máscaras e quando as notícias sobre mortes forem diminuindo. “A ansiedade não vai acabar porque está inscrita na lógica de produção. Ela é parte do negócio e efeito colateral do modo de produção da vida, do modo de resultados, e das metas que todos temos que bater o tempo todo”, afirma.

Durante o encontro, ele falou para a plateia (virtual) sobre ansiedade do ponto de vista sociológico, especificamente, e traçou uma definição de ansiedade pontual, além de trabalhar o conceito a partir dos fatos.

Pondé lembrou que o conceito de ansiedade surgiu na filosofia, no século XVII, abordado pelo filósofo francês Blaise Pascal. Ele chamava a atenção para o sentimento (ansiedade – angústia) derivado da física newtoniana, que é um sentimento de abandono dentro do universo. Com isso, aparecem as questões como: por que eu sofro? Para onde eu vou?

Pondé também analisou como as transformações, as experiências e a ruptura urbana geraram muita ansiedade nas pessoas no século XIX, marcado por muitas crises epidêmicas, como a tifo, a cólera, a própria gripe espanhola em 1918.

Foto: Divulgação

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