A pandemia do novo coronavírus fez diminuir a resistência aos produtos e serviços oferecidos pelas lawtechs. Essa avaliação é de Daniel Marques, diretor-executivo da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), informa a ConJur.
O termo lawtech ou legaltech usa-se para nomear startups que criam produtos e serviços de base tecnológica para melhorar o setor jurídico.
Ao site, o advogado Wilson Sales Belchior, sócio de Rocha Marinho e Sales Advogados e conselheiro federal da OAB, afirmou que a principal vantagem das lawtechs no atual cenário é sua capacidade de adaptação. “Essa tendência de expansão desafia as lawtechs ao aperfeiçoamento, praticamente em tempo real, das suas ferramentas, a fim de atender eficazmente e em conformidade com a legislação aplicável às necessidades de players diversificados, ou seja, aquilo que integrava planejamento estratégico de médio prazo precisou, em razão da pandemia, ser concretizado imediatamente”, explica.
Apesar de enxergar com otimismo o mercado, Belchior lembra que “é preciso ter em mente que o resultado dessas startups no Brasil deve manter-se harmônico e em conformidade com os limites éticos dispostos nas normas que regulam o exercício da advocacia no país, resguardando atividades que são consideradas pela lei como privativas dos advogados”.